O Fluminense está matematicamente classificado para a Libertadores 2021, buscando agora se garantir diretamente na fase de grupos. A vitória contra o Ceará, na noite desta segunda-feira, levou o Tricolor aos 60 pontos, em condição de disputar um lugar no G-4 da competição.
A temporada do Flu certamente excede expectativas. Da briga na parte de baixo da tabela, seja contra a degola ou para garantir uma das vagas restantes para a Copa Sul-Americana, o que foi a realidade do clube nos últimos anos, à vaga na Libertadores, que não vinha desde 2013. O segredo para o sucesso vem de dentro.
Já não é novidade que a base do Fluminense é uma das melhores do País. Nomes como João Pedro, Wendel, Ayrton Lucas, Gerson, Pedro e Gustavo Scarpa são exemplos de crias de Xerém que brilham ao redor do Brasil e do mundo. E, apesar de tantos nomes surgirem ano a ano, não se prevê estiagem nas Laranjeiras. Ao contrário, as crias da base apenas aumentam – e vão resolvendo a parada para a equipe principal.
Contra o Ceará, os três gols vieram de Xerém. John Kennedy, Martinelli e Samuel marcaram na partida em que, ao todo, sete jogadores da base do Flu estiveram em campo. Além dos citados, Marcos Felipe, Calegari e Luis Henrique estiveram no onze inicial, e André entrou no segundo tempo.
O uso intenso das categorias de base vem desde o início da temporada. Marcos Paulo, autor de três gols no Brasileiro, vem sendo cara marcada nas escalações do Tricolor. E se jovens destaques deixam o clube no meio do campeonato, como Evanílson e Dodi (que não é da base, mas chegou jovem ao Flu), a reposição veio de dentro. John Kennedy evolui na condição de centroavante flexível, substituindo Evanílson, novo jogador do Porto, enquanto Martinelli cuida do meio de campo como fazia Dodi, que foi para o futebol japonês.
De André, Yuri, Wisney a Igor Julião, Digão e Wellington Silva: gerações diferentes de atletas formados no Fluminense que tiveram suas parcelas de contribuição para a bela campanha desempenhada pelo Tricolor.
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