O Palmeiras começa no próximo domingo a sua caminhada no Mundial de Clubes e enfrenta o Tigres, do México, na semifinal. O confronto desta fase é, quase que em sua totalidade, considerado fácil para o clube sul-americano, mas a história recente mostra que o Verdão precisará estar 100% atento para não deixar a competição nesta fase.
Exemplos não faltam. De 2010 para cá, vários times da América do Sul, campeões da Copa Libertadores e que viviam alguns de seus melhores momentos na história, deixaram a competição na semifinal.
Embalado: Bragantino só fica atrás de Inter e Fla nos últimos 10 jogos
Altos apresenta pacotão de reforços visando boa Série C
Em 2010, o Inter perdeu para o Mazembe, na que talvez seja a maior zebra da história do Mundial já que o time de Congo era o que contava com menor chance de avançar.
Três anos mais tarde, foi a vez do Atlético-MG cair para o Raja, do Marrocos. Os africanos, entretanto, jogavam em casa e tinham todo o apoio da torcida para conseguir superar o Galo de Ronaldinho Gaúcho.
O primeiro sul-americano não brasileiro a cair na semifinal do Mundial foi o Atlético Nacional, da Colômbia. A equipe havia conquistado a Libertadores com sobras e foi superada pelo Kashima Antlers, do Japão.
Dois anos depois, o badalado River Plate caiu diante o Al Ain, dos Emirados Árabes.
As próprias vitórias de sul-americanos na semifinal do Mundial são outra prova de que a fase não é fácil ou que os times da Conmebol não sofrem. Times que foram campeões como São Paulo em 2005 e Corinthians em 2012 venceram por um gol de diferença o Al Ittihad-ARA e o Al Ahly-EGI.
Assim, o Palmeiras tem tantos exemplos de times que venceram quanto de times que perderam para levar uma semifinal com total seriedade, assim como foram as fases decisivas da Copa Libertadores.
A estreia do Verdão na competição está marcada para o próximo domingo, às 15h, no Estádio Cidade da Educação, em Doha no Catar.