Nesta sexta-feira, um dos assuntos mais comentados no mercado da bola é o possível interesse do técnico Jorge Jesus, recém repatriado ao Benfica, de levar Everton Cebolinha, destaque do Grêmio, para o futebol português.
O Grêmio definiu o preço pelo qual aceita liberar Everton para assinar com os Encarnados (segundo jornal português, cerca de 152 milhões de reais), e só o tempo dirá se a negociação avançará. Fato é que, caso afirmativo, o torcedor benfiquista deve ficar esperançoso, pois, além da qualidade do jogador, o Tricolor Gaúcho oferece um histórico positivo de atletas que brilharam em Portugal:
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Jardel (foto)– seu status de artilheiro e ídolo definitivamente não é exclusivo da torcida gremista. Após a dupla de ataque histórica com Paulo Nunes que levou o Tricolor ao título da Libertadores, o atacante seguiu para Portugal e foi igualmente brilhante: 168 em 175 partidas pelo Porto, de 1996 a 2000, e mais 67 gols em 62 partidas oficiais pelo Sporting, de 2001 a 2003. Seu ex-companheiro Paulo Nunes, por sua vez, também teve sua chance em terras lusitanas, chegando ao Benfica em 1997, porém sem sucesso, marcando apenas dois gols.
Anderson – da base gremista, Anderson surgiu muito bem na Série B de 2005, e se notabilizou por marcar o gol espírita na ‘Batalha dos Aflitos’, que garantiu a volta do Tricolor Gaúcho à elite. Transferindo-se ao Porto, em 2006, foi tão bem que precisou de apenas uma temporada para ser chamado pelo Manchester United, do lendário treinador Sir Alex Ferguson, com quem foi campeão continental e mundial em 2008, além de diversos títulos nacionais.
Alex Telles – revelado pelo Juventude, o lateral-esquerdo jogou em 2013 pelo Grêmio, e, com boas atuações, foi vendido ao futebol turco. Porém, é no Porto em que ele vive seu grande momento. Chegou em 2016 e pode se despedir agora, ao final da temporada 2019-20, com título português e enorme carinho da torcida do Dragão. Telles não tem definição sobre o futuro, mas Paris Saint-Germain e Manchester City têm interesse declarado no jogador de 27 anos.
Jonas – revelado pelo Santos, atuou pelo Grêmio de 2007 a 2011. Nesse período, tornou-se um dos principais atacantes do futebol brasileiro, sendo artilheiro do Brasileiro 2010, e, naturalmente, caindo nas graças da torcida gremista. Mas foi no Benfica em que Jonas conquistou sua real idolatria. Chegou em 2014 aos encarnados e, com 137 gols em 173 jogos, tornou-se o segundo maior artilheiro da história do clube lisboense, apenas atrás de Óscar Cardozo. Também quase venceu a Chuteira de Ouro da FIFA.
Ânderson Polga – cria da base do Grêmio, Polga iniciou como volante, mas logo foi realocado para a zaga, onde se destacou com grandes atuações que o levaram até a ser pentacampeão com a Seleção, em 2002. No ano seguinte, foi para o Sporting, do qual se tornou um dos maiores ídolos em toda a história. Permaneceu por nove anos e disputou 351 partidas no clube do Alvalade, antes de retornar ao Brasil, pelo Corinthians, onde encerrou a carreira.